segunda-feira, 24 de abril de 2017

A REALIDADE NEM SEMPRE É COMO SE PINTA

Nem sempre a verdade é como se pinta.  Literalmente, em alguns casos.  Pelo menos foi o que se descobriu do quadro "O Grito do Ipiranga" de Pedro Américo.

De acordo com os historiadores, a famosa pintura “O Grito do Ipiranga”, de Pedro Américo, retrata a Independência de um jeito muito mais bonito do que foi na realidade. Os lindos cavalos da obra, na verdade eram jumentos. É que Dom Pedro I e os seus companheiros faziam uma viagem bem longa.
Eles subiram a Serra do Mar, vindo de Santos.  E os cavalos não são tão resistentes quanto os burros. Eles é que, na verdade, carregaram a tropa.

Outra diferença é em relação aos uniformes. No quadro, todos aparecem bonitos, com roupas de soldado. D. Pedro, todo elegante, naquele casaco cheio de enfeites... Mas a realidade é que o calor naquela região e naquela época era muito forte. É muito improvável que eles estivessem vestidinhos assim.

Dizem os especialistas, também, que Dom Pedro não parou às margens do rio Ipiranga porque aquele era um lugar especial e bonito o suficiente para ser o marco da Independência. Na verdade, ele estava com uma forte diarreia e parou para se aliviar um pouquinho. Já que tinha parado, gritou a frase histórica ali mesmo.

domingo, 23 de abril de 2017

Revolução dos Bichos



A Revolução dos Bichos, de George Orwell, se passa numa granja liderada, inicialmente, pelo Sr. Jones. Porém, insatisfeitos com a dominação e exploração e liderados pelo Porco Major, os animais decidem fazer uma revolução. Assim, o inimigo seria aquele que anda sobre duas pernas. Os animais se organizam e expulsam Sr. Jones da granja, pois não queriam mais ser tratados como escravos dos humanos. Os porcos passam a liderar a granja, considerando-se os animais mais inteligentes. 
Os ensinamentos do Porco Major, denominados de Animismo, passam a predominar, mesmo após sua morte. Na granja, todos os animais são iguais entre si. Porém, “uns são mais iguais que outros”. Dessa forma, os porcos aprenderam a ler e escrever e tornam-se os líderes da granja. O porco Bola de neve tem o plano de construir um moinho. Napoleão é contra. Há uma eleição do líder da granja, e apesar da maioria ser a favor de Bola de Neve, Napoleão arma um plano certeiro para que Bola de Neve seja expulso da granja e taxado de traidor. 
Protegido por cães ameaçadores, Napoleão lidera a granja de uma maneira ditadora; constrói o moinho, e há economia de comida, os animais trabalham várias horas seguidas. Começa uma nova escravidão, onde agora os animais são explorados pelos porcos. Para a construção do moinho, são necessários materiais que não podem ser produzidos na granja, e com isso, Napoleão começa um contato comercial com humanos, por intermédio de seu advogado, Sr. Whymper. Nesse momento, os porcos se mudam para a casa grande, onde o Sr. Jones vivia, apesar de anteriormente ser proibido. Segundo eles, era necessário um local onde pudessem repousar, já que, por serem muito inteligentes, faziam muito esforço para governar a granja. Os porcos eram extremamente persuasivos. Garganta era braço direito de Napoleão e andava pela granja defendendo seu “mestre”.

Acontece uma tempestade e o moinho de vento é derrubado; a culpa cai sobre Bola de Neve. Os animais passam a racionar ainda mais a comida. Mesmo assim, Napoleão passa para os humanos a impressão de haver muita comida. Assim, vai se concretizando a República dos Bichos. Porém, alguns animais começam a questionar que a vida estava pior do que na época do Sr. Jones; estavam trabalhando mais, comendo menos, e os mandamentos feitos no começo da Revolução não estavam sendo cumpridos. Esses animais questionadores foram acusados de serem cúmplices de Bola de Neve e, ao se entregarem, foram mortos.

Frederick e seus homens invadem a granja e explodem o moinho. Os animais, revoltados com mais uma vez a destruição do moinho, enfrentam e expulsam os homens. Mais uma vez os animais trabalham demais, sem comida. Sansão, muito trabalhador, adoece e Garganta diz que virão busca-lo para um tratamento fora da granja. Um carro vem busca-lo e os animais percebem que era um carroção do matadouro através do letreiro do carro. Porém, Garganta dá uma desculpa, os animais aceitam, e Sansão nunca mais aparece.

Pouco a pouco os animais que viveram a época do Sr. Jones foram morrendo, e foi se esquecendo como era antes da Revolução. Como um irônico desfecho, os porcos aparecem andando sobre duas patas, contrariando um dos mandamentos do início da Revolução, onde “quatro patas bom, duas patas ruim”. E, finalmente, os porcos unem-se definitivamente aos humanos. 
Fonte: O Globo

Proclamação da República, o maior golpe de estado da história brasileira: A história que seu professor não contou

Diferente do que foi aprendido nos tempos de escola, a república não era uma ideia que agradava a população brasileira, pelo contrário. Já em 1884, bem próximo a sua “proclamação”, apenas três republicanos conseguiram se eleger para a câmara dos deputados e na próxima eleição somente um. 

Os republicanos tentavam a todo custo disseminar suas idéias pelo país, porém era um trabalho em vão. Quando enfim perceberam que não conseguiriam por fins pacíficos acabar com o império, tiveram a grande idéia de um golpe militar. Só que para que isso acontecesse precisariam ter o apoio de um líder de prestígio da tropa militar. Foi ai que então resolveram se aproximar de Marechal Deodoro da Fonseca em busca de apoio. O que grande parte das pessoas não sabe é que foi tarefa difícil convencer Marechal Deodoro a dar o golpe, tendo em vista que o mesmo era amigo do Imperador Dom Pedro II e era um dos maiores defensores do Monarquismo. Dom Pedro II, filho mais novo do Imperador Dom Pedro I tornou-se imperador aos 5 anos de idade e teve que passar grande parte da sua infância estudando para que fizesse um bom reinado. Como já dito em artigo anterior, um rei é preparado pra reinar desde o momento de seu nascimento, logo as longas horas de estudo e preparação do nosso Imperador resultou em transformar o Brasil numa grande e potente nação emergente. Sua estabilidade política era notória e o Império do Brasil se destacava em relação as nações vizinhas. Tínhamos liberdade de expressão, respeito aos direitos civis, tendo em vista que foi durante seu reinado que foi assinada a lei áurea, pela sua filha Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, popularmente conhecida como Princesa Isabel. Poucos sabem, mas desde meados de 1850, Dom Pedro II se declarava publicamente contra o regime de escravidão. Fato esse corajoso, tendo em vista que poucos brasileiros na época se manifestavam contra o regime. O nosso imperador considerava a escravidão uma vergonha nacional e tampouco possuiu escravos. A escravidão no Brasil vinha sendo extinta de forma gradual através de várias medidas. Em 1871 veio a lei do ventre livre que ajudou bastante a diminuir o percentual de população escrava no país. Todos consideravam que esse posicionamento político de Dom Pedro II em relação a escravidão seria suicídio político, pois até os mais pobres no Brasil tinham escravos como propriedade. Em 1888, quando princesa Isabel Decretou a Lei Áurea, os donos de escravos sentiram-se traídos pelo regime monárquico e por forma de vingança tornaram-se republicanos. Os mesmo são chamados de republicanos de última hora. Voltando ao golpe militar, como já foi falado, os republicanos precisavam de uma forma de convencer Marechal Deodoro a dar o golpe e tanto tentaram que acabaram conseguindo. No dia 14 de novembro de 1889, os republicanos, num ato muito “honesto” fizeram correr o boato de que o primeiro ministro Visconde de Ouro Preto havia decretado prisão contra Marechal Deodoro e o líder dos oficiais republicanos o tenente-coronel Benjamim Constant. Essa falsa notícia fez com que Marechal Deodoro decidisse se levantar contra a monarquia. Na manhã do dia 15, Deodoro reuniu toda a tropa em direção ao centro da cidade do Rio de Janeiro, capital do Brasil Império, com o intuito de decretar a demissão do ministério de Ouro Preto. Porém, ainda não tinha a intenção de proclamar a república. No calor dos acontecimentos, os republicanos precisavam pensar em algo rápido para que convencessem de vez o marechal a fazer a proclamação. Informaram-no então que Dom Pedro II teria nomeado Gaspar Silveira Martins como primeiro ministro. Gaspar nada mais era do que um rival de Deodoro, pois os dois já haviam disputado o amor da mesma mulher na juventude. Essa foi a gota d’água para que fosse feito o rompimento total com a monarquia. Dom Pedro não reagiu ao golpe. Passou os seus últimos dois anos de vida no exílio na Europa, vivendo só e com poucos recursos. O primeiro ato de corrupção do regime republicano foi quando os golpistas ao obrigar a família imperial do Brasil ao exílio, retiraram dos cofres públicos 5 mil contos de réis e deram a Dom Pedro II como forma de indenização pelos danos sofridos. O Imperador não só recusou como também exigiu que caso o dinheiro já tivesse sido retirado dos cofres públicos que fosse feito um documento comprobatório no qual ele o estaria devolvendo. Ele citou então a frase: “Com que autoridade esses senhores dispõe do dinheiro publico?" Aposto que isso tudo seu professor de história não contou: Brasil, um país republicano, graças a uma disputa amorosa. Para quem desejar se aprofundar no assunto, leia o livro “1889” de Laurentino Gomes

IA substituirá professores?

Futuro já começou? Uma escola do Reino Unido está chamando a atenção na internet ao divulgar sua primeira turma sem professor. O...