A escola e o sujeito
A escola é uma instituição na qual temos acesso a diferentes tipos de
saberes. Depois de estudarmos a importância da ciência e da produção de
conhecimento científico, podemos considerar que os saberes que aprendemos
nas escolas são ciências e, portanto, são saberes científicos.
Uma caraterística reconhecida das escolas é seu caráter universal.
Quando a gente considera a escola, utiliza a expressão da universalização da
educação. Isso significa que a educação, e a escola em particular, devem estar
acessíveis a todas as pessoas. Se a escola é uma instituição universalizada,
podemos deduzir que o conteúdo que ela transmite também o é.
O processo de desenvolvimento das sociedades é marcado, entre vários
acontecimentos, pelo processo de democratização das diversas esferas sociais.
Entre essas esferas está a educação. Isso significa que, com o passar dos anos,
a educação é cada vez mais acessível, a mais pessoas. Por isso, falamos da
universalização da educação, e da escola também, e da democratização dos
saberes nela inseridos.
Dito isso, a escola tem um papel importante graças aos conteúdos que
são transmitidos, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo de todos vocês.
Do ponto de vista da Filosofia, a escola permite que a democratização de
saberes produza indivíduos com capacidade de produzir conhecimento científico,
sobretudo, consciência crítica de si e do outro.
Nos anos iniciais da nossa educação, ficamos mais expostos em
introjetar as regras de convivência que nos são transmitidas pela escola e por
todas as outras instituições nas quais nos inserimos. Nesse sentido, participamos
de um processo de heteronomia, ou seja, essas normas e regras são externos a nós, nos é dado por alguém ou outra instituição. Com o tempo, passamos para o
estágio da autonomia, no qual já somos estimulados para outros espaços de
discussão e debates, possibilitando a adesão pessoal e autonomia às regras.
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