domingo, 25 de fevereiro de 2018

O SENTIDO DA VIDA SEGUNDO ARISTÓTELES E EPICURO

Na antiguidade, o sentido da vida consistia em alcançar a a verdadeira felicidade.
Aristóteles considerava que esta verdadeira felicidade só seria alcançável num estado de completa apatia, isto é um estado de indiferença sobre tudo aquilo que nos rodeia.
Este filósofo defendia que só a indiferença pelo destino, e uma vida livre de emoções de sensações poderá levar-nos à felicidade.
Com Epicuro, o sentido da vida passa a radicar, não no alcance da felicidade mas na satisfação de desejos e prazeres. Para Epicuro o prazer é a ausência de dor.
Para vivenciar esse prazer é fundamental evitar a dor e para isso não devemos viver com medos ou preocupações.
Porém, não defende uma vida recheada de luxos e excessos, mas uma vida em conformidade com a natureza e com os outros.
Para este filósofo não existia morte pois quando ela existe, ele é que não existe mais. Assim, nós nunca nos encontramos com a nossa morte.
Logo, devemos ocupar as nossas mentes com a nossa vida e desfrutar dela.
Epicuro defendia a ataraxia, isto é, uma ausência de preocupações aliada a uma paz de espírito.
A filosofia de Epicuro tem como base quatro fundamentos que nos permitem livrar de preocupações:

1 – Não há nada a temer quanto aos Deuses ( em geral não interferem na vida humana)

2 – Não há nada a temer quanto à morte (quando a morte chega, cessa a existência)

3 – O prazer é fácil de se obter (se for difícil, não é necessário)

4 – A dor é suportável (se for insuportável, não dura muito)

Seguindo estes fundamentos podemos satisfazer os nossos prazeres e desejos, longe de quaisqueres preocupações e assim encontrar o sentido da vida.


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